Algumas horas antes da temporada da NBA começar, Michael Jordan, um dos donos do Charlotte Hornets chegou a um acordo para a extensão de contrato com seu jovem armador Kemba Walker (U$ 48mi/4anos).
Logo na primeira partida, contra o combativo Milwaukee Bucks, Walker fez valer a confiança e, no melhor estilo cold blood, destruiu as esperanças de Wisconsin por duas vezes. Senhor MJ estava lá e comemorou muito a vitória na estreia da equipe na temporada.
Kemba está acostumado a decidir jogos na bola decisiva desde os tempos de faculdade mas o chefe do rapaz também sabia uma coisa ou outra sobre Game Winners...
1) Começando pelo fim: de partir o coração a contusão do Julius Randle no finzinho do passeio do Houston Rockets sobre os Lakers. Ainda não há previsão de sua volta às quadras e ninguém sabe se vai demorar muito, mas começar uma carreira fraturando a tíbia é o sonho de ninguém.
2) Deprê também é esse time do Lakers. Tem que melhorar muito pra ficar ruim.
3) Anthony Davis. O que dizer desse cara que só tem uma sobrancelha mas que eu já considero pacas? Um monstro.
4) Onde fica a cesta? O Orlando Magic já promete não ter um ataque dos melhores, mas enfrentar Omer Asik + Anthony Davis que não deixam ninguém chegar perto do aro impunemente, deixa a coisa ainda mais complicada. Os jovens da Flórida até que se mantiveram no jogo por um bom tempo mas sofreram muito pra fazer o jogo fluir.
5) Vucevic. Tô vendo essa sua zoeira...
6) Banco do Houston. Houston tem um dos meus jogadores favoritos (Harden) e um dos mais dominantes da NBA (Howard), mas esses carinhas no banco não vão segurar a onda. Elenco carece de profundidade e vai sofrer nesse Oeste tão sinistro.
7) Manuuuuuuuuu. O interminável argentino atacou novamente.
8) Separando homens dos meninos. Os dois primeiros jogos da NBA foram marcados por contrastes. Spurs versus Dallas num jogão de entrega de anel entre dois dos melhores técnicos e dois dos melhores (e mais velhos) elencos da NBA acontecia no Texas enquanto em New Orleans, jovens garotos voavam pra todo lado fazendo jogadas bonitas e empolgantes mas longe da eficiência do clássico texano.
9) Chandler Parsons e Jeremy Lin. Os inseparáveis amigos de Houston, agora separados, começaram mal demais a temporada por seus novos times.
Junho veio, brilhou e partiu
levou sonhos, suor e magia
Deixou marcas, legado e saudade
Nos deixou a vontade de viver mais um dia
Julho voou, alianças se dissiparam
um Rei se mudou, as testemunhas voltaram
Agentes do destino agiram, sem tempo pra desgaste
Em aviões, restaurantes e até mesmo na boate
Agosto da dor, do fatal, do acaso.
Só se escuta o triste silêncio do lamento
de um povo apaixonado, de um elenco raso
carente de talento e que esperava tanto por ao menos um alento
Setembro é um traidor, mesmo com o Manimal
um pequeno petisco não parece natural
O desejo exige que nos tragam nossos pares
24 horas, doses cavalares
Outubro é infinito, praticamente se arrastou
mas vejam que beleza, o herdeiro retornou
Os campeões também voltaram, sem deixar ninguém fugir
prontos pra conquistar o elusivo repetir
O Outubro rosa, de repente virou cinza
vitória da dor no nervo ciático
Mas o Steve estará, sempre presente
Mudou o jogo, armador emblemático
E finalmente hoje é o dia que não queria vir
dia de compartilhar, é dia de curtir dia de vibrar, dia de sorrir
Começo de tantas histórias em tanto lugar
que fica a pergunta, como vamos acompanhar?
A resposta é safada, um sincero "E daí?"
Hoje tem NBA e eu sei que não vou dormir.
Josh Smith não foi muito feliz em sua primeira temporada pelo Pistons. Contratado com uma salário bem alto e jogando a maior parte do tempo em uma posição não muito adequada para ele, Josh passou longe de repetir o sucesso que alcançou pelo Atlanta Hawks.
Pra essa temporada, com o técnico novo (Stan Van Gundy,), ainda não está muito claro qual será o papel de Josh no time, nem mesmo se ele começará como titular.
Nada disso porém, o impediu a batizar o calouro Nerlens Noel na noite de ontem. Josh voou bonito e enterrou na cabeça do pivô do 76ers. Noel é um pivô que vai pro toco sempre e apesar de certamente pregar muitos, vai acabar tomando algumas dessas na cabeça na NBA.
O ano era 2006. Mês de Dezembro. Temporada começando a esquentar e nessa época, o grande debate dos armadores ainda era Steve Nash versus Jason Kidd. Esse jogo mostra bem o motivo do debate.
Esses momentos de magia dessa partida são apenas uma pequena parte dos anos de prazer que Steve Nash proporcionou aos amantes do basquete e principalmente, aos torcedores do Phoenix Suns.
Hoje, Steve Nash anunciou que não jogará na próxima temporada. Dificilmente voltará a jogar. Jamais será esquecido. Monstro sagrado. Ídolo. Eterno.
Não
faz muito tempo que Dwight Howard liderava um time recheado de especialistas às
finais da NBA. Há pouco mais de cinco anos o time da Flórida eliminava o
Cleveland Cavaliers de LeBron James e Varejão em seis jogos intensos para ser
campeão do Leste e disputar com o Lakers de Kobe e Gasol o título da NBA. De lá
pra cá a coisa degringolou. O título não veio, e em pouco tempo o elenco se
desfez em meio a crises. Trocaram de técnico, trocaram de GM, e a após a grande
troca de Dwight Howard em 2012, o time apertou o botão de reset.
Inicialmente,
o Magic parecia predestinado a muitos anos de sofrimento e ruindade. Apenas
duas temporadas depois, o futuro parece promissor. A equipe hoje, é jovem e
muito, mas muito atlética. Victor Oladipo (22 anos), segunda escolha do Draft
de 2013 não é um gênio da laranja, mas joga duro, defende muito e sabe se
portar bem demais em quadra. Todo técnico gosta de ter um jogador como ele.
Nikola Vucevic (23 anos) chegou na troca do Dwight Howard como um troquinho
qualquer. Se tornou um dos melhores pivôs jovens da NBA. Tem muita qualidade
para finalizar jogadas no garrafão, tem o tino do rebote e conta com um
jumperzinho bem maroto. Há poucos dias teve seu contrato renovado por quatro
anos deixando a franquia mais tranquila para planejar seu futuro.
Tobias Harris acabou
de completar 22 anos e já vai para a sua QUARTA temporada da NBA. Pouco
aproveitado em Milwaukee, Harris foi trocado para o Orlando e precisou de pouco
tempo para mostrar que tem um belo futuro na NBA. Pode jogar como ala ou ala-pivô
e é capaz de pontuar com facilidade de vários pontos diferentes da quadra. Tem boas
chances de ser o cestinha do time.
Para essa
temporada, chegaram mais dois garotos em um draft movimentado do Orlando Magic.
Um deles é Aaron Gordon (19 anos), um dos badalados nomes da última temporada
da NCAA, vindo da Universidade de Arizona. Gordon me lembra Shawn Marion.
Atlético, rápido, inteligente, grande defensor e parece ter mola nos pés. Assim
como Marion, Gordon chegou na NBA sem um arremesso confiável e vai precisar
desenvolver algo bom para expandir seu jogo. Marion conseguiu ter um certo
sucesso com seu estilo horroroso de arremessar.
O outro novato
é meu favorito em todo o draft. Vindo de uma universidade pequenina que nunca
lembro o nome, Elfrid Payton (20 anos) há poucos meses nem era considerado como
uma escolha de primeira rodada do draft. Acabou saindo na décima posição depois
de ser dominante em excelentes treinos pré-draft. Payton, assim como Gordon e
Oladipo, não tem no ataque a sua especialidade. Payton é alto para a posição,
tem braços muito grandes e joga com uma tenacidade incrível. Ele disputa cada
posse de bola com gana e tem uma grande capacidade de antever jogadas. É bom
finalizador em volta do aro, mas seu arremesso é bem deficiente. Me lembra um
pouco Rajon Rondo, apesar de Rondo ter se tornado um verdadeiro mago ofensivo,
ele começou a fazer barulho na NBA pela sua defesa e competitividade.
Para balancear
o elenco tão jovem e com duvidosa capacidade ofensiva, a diretoria trouxe um
dos jogadores mais “modernos” da NBA: Channing Frye (31 anos). O pivô,
ex-Phoenix Suns é um dos melhores chutadores de longa distância entre os bigs
da NBA. Nas suas melhores noites, Frye será capaz de meter 3 ou 4 bolas de 3
pontos e ainda proteger o aro do Magic. Um jogador com essas características,
tem tudo para se dar bem nessa equipe do Magic desde que se mantenha saudável.
Outro veterano
que chegou para essa temporada é Ben Gordon (31 anos). Gordon brilhou no Bulls
há algumas temporadas atrás e assinou um gordo contrato com Detroit Pistons. De
lá pra cá virou quase um anônimo e tenta resgatar a sua carreira. No seu auge,
cairia como uma luva nessa equipe. Infelizmente, há anos não vemos esse Ben Gordon
e duvido que ele volte a jogar naquele nível.
Outros jovens
que podem brilhar nessa temporada pelo Magic: Evan Fournier (21 anos), Moe
Harkless (21 anos), Devyn Marble (novato, 22 anos) e Kyle O’quinn (24). São jogadores pra gente ficar de olho.
Gosto muito
dessa equipe do Magic e acho que fará barulho dentro de algum tempo. Pra essa
temporada, aconselho que assistam alguns jogos. Não exagerem na dosagem pois
alguns jogos serão feios. Mas não se deixem enganar pela campanha que
provavelmente será ruim. Esse time é bom e tem futuro.
Kobe Bryant está de volta à ativa e ontem marcou 26 pontos enquanto liderava uma virada bonita do Lakers pra cima do Utah Jazz pela pré-temporada. Nem tudo desse jogo porém, ele irá guardar com carinho na memória. Alec Burks não se intimidou com a marcação do futuro hall da fama, dançou, suingou e deixou o astro dos Lakers perdido na jogada.
Pros fãs de Kobe não ficarem deprês, segue uma compilação de crossovers da carreira desse gênio:
Ao
assumir o time em 2013, o GM do Philadelphia 76ers Sam Hinkie tinha nas mãos um
elenco com algum talento para competir por playoffs no leste. Tinha como principal
nome o armador All Star Jrue Holiday
e algumas outras peças interessantes como Evan Turner (2ª escolha no draft de
2010), Thaddeus Young e Spencer Hawes. Sendo um adepto de estatísticas avançadas
e de se aproveitar ao máximo das regras do jogo, o novo GM recebeu carta branca
do dono da franquia e começou uma reestruturação agressiva de toda a equipe.
Com
pouco mais de um mês na função, o GM foi ativo na noite do Draft de 2013 e
trocou sua melhor peça, o armador Jrue Holiday por Nerlens Noel + uma escolha
futura de draft. Noel era cotado para sair como primeira escolha daquele draft
mas ficou fora do top 5 por ter sofrido uma séria contusão no joelho e já se sabia
que ele não atuaria na temporada. Foi a primeira prova de que Hinkie não teria
pressa alguma.
A
equipe acabou escolhendo no mesmo draft, com outra escolha, o armador que seria
eleito novato do ano Michael Carter-Williams. MCW foi apenas o segundo jogador dos
últimos 39 anos a ganhar esse prêmio tendo sido escolhido fora do top 10 do
draft. Um grande feito tanto para o jogador, como para o GM que o escolheu.
Hinkie demonstrava ali, o talento para identificar jogadores de sucesso na
liga.
Durante
a temporada, o Philadelphia acabou “se livrando” dos veteranos que não
encaixavam no projeto da equipe. Evan Turner, por exemplo, se tornou um dos
principais pontuadores da NBA, mas foi praticamente doado ao Indiana Pacers,
uma vez que o Philadelphia não recebeu mais que uma escolha de segunda rodada
por ele. Spencer Hawes foi despachado para o Cleveland Cavaliers e a equipe chegou
a 26 derrotas consecutivas, um recorde na NBA.
Tanta
pebagem foi “recompensada”. O Philadelphia 76ers ficou com a pior campanha da
NBA e ganhou a 3ª escolha do Draft mais
badalado da década. Além disso, também ficou com a 10ª, adquirida na noite do
draft anterior.
De
posse dessas escolhas, Sam Hinkie certamente escolheria talento pronto para começar
a virada do time, certo? Hum... #SQN
Passo
1: escolher novamente o big man mais promissor do draft com lesão séria. O
camaronês Joel Embiid possivelmente seria a primeira escolha do draft se estivesse
saudável. Com um problema grave no pé, Embiid dificilmente jogará durante essa
temporada.
Passo
2: Hinkie trocou a 10ª escolha pela 12ª escolha + 1 escolha de draft futuro com
o Orlando Magic. A escolha futura era do próprio Philadelphia, mas estava em posse
da equipe da Flórida. Com a escolha 12, escolheram Dario Saric. Você já deve
ter ouvido falar desse prodígio croata, um dos melhores talentos jovens do
mundo, mas que por conta de estar sob contrato na Europa, só deve chegar na NBA
em 2016.
Durante o
restante da offseason, Hinkie não teve também pudor nenhum ao deixar o time “really really bad”. Pelo segundo ano
consecutivo, a equipe não vai atingir o piso mínimo salarial. Como a NBA só tem
taxas punitivas para quem passa do teto, isso pouco importa a Sam Hinkie.
Depois de
alertá-lo pra tanta ruindade e pouca qualidade, dou cinco motivos para que gastemos
algumas horas de nossas vidas nessa temporada para ver essa equipe tão
tripudiada:
1) Nerlens Noel: Finalmente pronto para estrear na
NBA, o garoto do afro das antigas promete ser um dos melhores defensores do aro
num futuro próximo. O arsenal ofensivo dele é limitado, mas sua presença
defensiva aliada à nossa curiosidade sobre o seu estado físico, faz dele um grande
atrativo. A troca de Jrue Holiday irá começar a parecer uma maravilha quando
esse rapaz começar a rejeitar arremessos adversários de todo lado.
2)Michael Carter-Williams: Você nunca viu um
calouro do ano com tão pouca moral. Mesmo tendo feito partidas memoráveis e
sendo claramente o melhor novato da temporada, MCW foi oferecido (e rejeitado) em
trocas durante a noite do draft (segundo a imprensa americana) e muitos
acreditam que sua grande temporada apenas foi possível por estar jogando em um
time sem talento algum. Eu gosto do seu jogo e sou fã de armadores gigantes.
Espero que faça uma temporada brilhante,
3)@JoelEmbiid: Ok, não tem muito a ver com o que
precisamos ver na quadra já que dificilmente o camaronês jogará nessa
temporada, mas o twitter desse cara é hilário. É disparada a melhor conta de
atleta que já vi. Siga e se divirta.
4) Adversários: Quem não gosta de ver um jogo cheio
de pontos e lances espetaculares? Qualquer adversário do Philadelphia tem tudo
pra brilhar e nos brindar com inúmeros highlights de sportscenters.
5) Jogos mais curtos. A maioria dos jogos do
Philadelphia vai durar no máximo 25 minutos. O resto é com aquela turma de
D-League que nem os pais dos caras tem coragem de assistir.
Então é isso. Se tiver coragem de encarar alguns jogos dessa equipe, você
pode acabar premiado com alguns dias fantásticos, mas se arrisque com
parcimônia. As cenas serão fortes.
Na
NBA, teoricamente 30 franquias lutam por um título todo ano. Na prática, são de
5 a 10 equipes lutando pelo título enquanto o resto se prepara pra um dia
chegar lá. O caminho mais rápido e barato sempre foi o mesmo. Ser agraciado com
um Superstar na noite do draft.
Se
levarmos em conta que não se encontra Tim Duncan por aí, que LeBron James não dá
em árvore e que Kobe Bryant é espécie em extinção e que, não por acaso, esses 3
caras ganharam 12 dos últimos 16 títulos da NBA, fica uma continha fácil de
fazer: A chance que a maioria das 30 franquias fiquem chupando o dedo é enorme.
Será
que vale a pena então, apostar tanto no draft para mudar a fortuna das equipes?
Essa
não é uma pergunta fácil de ser respondida e não sou eu quem vou saber essa
resposta né? O fato é que muitas franquias continuam optando por essa rota e a
cada draft surgem supostos salvadores da pátria, supostamente capazes de
conduzir essas combalidas franquias a um mês de Junho de basquete, ao invés de
um mês de Junho de pescaria e televisão.
Seria
de se esperar então, que os fãs não aguentassem mais tantas derrotas e
sofrimento. Que os fãs dessas equipes exigissem que suas diretorias optassem
por outros caminhos, métodos mais agressivos que conduzissem a vitórias num
futuro próximo. Não é assim que funciona, ainda bem. A NBA consegue ser
lucrativa pra todos (mesmo que neguem). As equipes sempre estão “brigando” por
algo ou “desenvolvendo um plano”. Mesmo as mal administradas estão apenas a “uma
troca certeira” da relevância.
Assim,
muitas equipes hoje, depositam a esperança e transformam garotos na “face” da
franquia. E apesar de parecer mal humorado, a ideia deste post é justamente o
contrário. Existe sim beleza no desenvolvimento dessas franquias “pebas”. Por
mais difícil que seja acompanhar um time perdendo a maioria dos jogos por mais
de 10 pontos, apaixonados encontram prazer em acompanhar a evolução de jovens
imberbes, tentando carregar times abaixo da média a improváveis vitórias.
Se
você tem estômago forte para o basquete e é capaz de aguentar grandes doses de
espancamento e turnovers inesperadas, continue lendo, pois passarei nesse e nos
próximos posts umas dicas de alguns jogadores interessantes em times ruins para
você acompanhar na próxima temporada.
Tenha
em mente que um dia Kevin Durant participou de uma campanha de apenas 20
vitórias e 62 derrotas pelo Seattle SuperSonics. Foque nos pontos positivos e quem
sabe você será capaz de “descobrir” um superstar ainda no começo de sua
carreira.
Milwaukee Bucks
A
equipe de Wisconsin é uma das piores da NBA. A franquia não anda bem das pernas
há muito tempo e não vence uma série de playoffs desde 2001. A equipe tem
muitos defeitos, mas tem uma turminha jovem capaz de dar uma animada no astral
da galera.
Claro
que o primeiro jogador citado aqui, teria que ser um dos meus jogadores preferidos
e um dos mais carismáticos da história da liga: o grego Giannis Atentokounmpo.
Basta você assistir a umas duas partidas desse rapaz para ser seduzido e
rapidamente aprender a digitar o seu sobrenome sem errar. Ele não tem um
arremesso lá muito certeiro, mas tem uma improvável combinação de tamanho,
velocidade, habilidade e visão de quadra que deixa todo mundo extasiado. Com
apenas 19 anos de idade, o the greek
freak tem ainda muito caminho pela frente para se tornar de elite, mas ele
já é um dos melhores defensores do time (não dá pra se gabar tanto nesse
aspecto), tem capacidade atlética muito acima da média e mesmo com 2 metros e
10 centímetros, dizem que ainda está crescendo!!
O
que ele vai se tornar no futuro não é fácil de projetar por tantas categorias
únicas que ele possui, mas o potencial é praticamente ilimitado. É bizarro
pensar que a pouco mais de um ano e meio ele jogava na segunda divisão do
campeonato grego.
Mas
o Bucks não é só o Gregão. O time de Milwaukee tem ainda um grande candidato a
calouro do ano, segunda escolha do último draft e destaque do basquete
universitário de 2013/14: Jabari Parker.
Jabari
tem tudo pra se tornar um excelente pontuador na NBA, apesar de sua verdadeira
posição na liga ainda não ser bem definida. É definitivamente a dupla de jogadores
mais empolgante que a franquia já viu neste século.
O
time ainda conta com alguns outros jovens valores menos badalados como o pivô
John Henson e o armador Brandon Knight. O técnico da equipe mudou. É agora o
lendário Jason Kidd que em 2013 ainda jogava na NBA e agora entra na sua
segunda temporada como técnico, depois de uma saída polêmica da equipe dos
Nets.
Sei
que pode ser um pouco “deprê” acompanhar os jogos do Bucks, mas tenho certeza
que pelo menos uma vez por partida você pensará: Wow, esse time pode se tornar perigoso.
Está achando que a temporada está perto de começar? Dia 28 é logo ali? Aposto que depois de assistir a esse comercial, você vai desejar que já começasse hoje.
Parece longe demais, mas dia 28 chegará. Vamos ter fé.
Foi com um misto de apreensão e excitação que aguardei essa partida entre Flamengo e Suns. E foi com um sentimento de tranquilidade e bom humor que dormi após o embate .
É preciso parar e refletir na seguinte sentença: o Flamengo fez um jogo disputado contra uma equipe da NBA. Pelo menos a equipe titular do Flamengo o fez. Enquanto não foi preciso abrir tanto a rotação, o Flamengo conseguiu jogar de igual pra igual contra um Phoenix Suns em marcha lenta (e daí?) e imagino que os caras do mengão tenham ficado bastante satisfeitos tanto com o jogo como com o resultado da partida.
O Flamengo não foi capaz de conter as infiltrações e nem cortar as turnovers. A defesa contra o jogo interno não vai se criar contra adversários tão grandes e atléticos como quanto os da NBA, mas no geral, a equipe se portou muito bem e merece elogios.
Abaixo, grandes lances dessa partida e em seguida o highlight máximo do jogo. Uma jogada digna de Globetrotters por parte do argentino Walter Hermann que deu o que falar ao bagunçar os gêmeos Morris em um layup de cinema.
O jogo não valia muito para os atuais campeões da NBA. Enfrentar um time alemão mesmo na Alemanha, não parecia ser um desafio tão grande para o time que embaraçou LeBron James e o Miami Heat nas finais da NBA há poucos meses atrás.
Mas basquete é basquete e ao invés de um passeio, tivemos um jogo disputado ponto a ponto. O gênio do basquete, o coach Popnão se fez de rogado e deixou seus principais jogadores em quadra para a decisão da partida. Duncan por exemplo, que não chegou a 30 minutos de média na temporada passada, jogou 33 minutos.
A partida foi dura mas parecia decidida quando Tony Parker foi para linha de lance livre com o placar apontando 93 a 89 para os texanos. O Francês então, errou os dois lances livres. No ataque seguinte, a 5 segundos do final, a equipe alemã acertou uma cesta de 3 pontos para por fogo no jogo.
O final surpreendente da partida você vê abaixo.
Podem até diminuir o feito do time alemão e dizer que o resultado nada importa para os objetivos reais da equipe de San Antonio, mas o gostinho de vencer os campeões da NBA, ninguém vai jamais tirar desses caras. Que dia!!
Quem ama NBA, ama as quartas de Novembro e Dezembro, e não é pra menos. Depois da saudade causada pelos intermináveis 4 meses sem jogos oficiais, as quartas-feiras de Novembro trazem aquela redenção absoluta.
No calendário criminoso da NBA onde 30 times fazem mais de 1000 jogos para decidir quais (mais da metade!!) se enfrentarão em jogos que valem algo de verdade, as quartas trazem quase sempre pelo menos DEZ jogos. Você começa a assistir por volta de oito da noite e só consegue dormir lá pras duas da manhã, (desde que não tenha prorrogação no jogo de fundo).
Elas são especialmente apetitosas antes de você estar completamente saciado. Quando chega Janeiro, você já começa a dar mais valor às quintas feiras. As quintas trazem no máximo quatro jogos e pelo menos dois deles são de altíssimo nível, selecionados a dedo já que são transmitidos em rede aberta nacional nos EUA.
As quartas de Outubro não são nem de longe chamativas mas especialmente hoje, terá um valor gigante. Confira abaixo a agenda dessa quarta histórica para o nosso basquete:
15h - O atual campeão, San Antonio Spurs enfrenta o Alba Berlin na Alemanha (por isso o horário estranho). Tiago Splitter não joga.
20h - Charlotte, que volta a se chamar Hornets, enfrenta o tenebroso time da Filadélfia. Olho na estreia do polêmico Lance Stephenson, ex-Indiana, pelo time de Charlotte.
20h - Dois dos jovens mais empolgantes da NBA se enfrentam hoje num jogo que chamaria a atenção se fosse pela temporada regular. Os Wizards de John Wall visitam os Pelicans de Anthony Davis. Nenê é dúvida.
20h30min - Duelo dos mais tradicionais da NBA entre Knicks e Celtics. Mas é preseason, então... Vale pra ver como será o triângulo do novo técnico Derek Fisher pelo Nova Iorque.
21h - Aí sim!!! Um dos meus jogadores mais queridos da NBA estará em ação. Giannis Atentokounmpo, o #greekfreak, fará sua estreia na temporada, ao lado do calouro sensação Jabari Parker. O Bucks tem tudo pra continuar como um dos piores times da NBA nessa temporada, mas deve ser muito divertido de se ver. Essa noite, enfrentarão o Grizzlies de Marc Gasol.
22h - Durant em ação. Depois de cair para o Spurs nas finais do Oeste, o Oklahoma recomeça hoje sua longa caminhada em busca uma nova chance de disputar o título. Rumores de que Durant pensa em sair da equipe em 2016 já tomam contam dos bastidores e um título seria uma ótima maneira de fazê-lo ficar por mais tempo. A partida será contra o Denver de Kenneth Faried que merece um parágrafo especial:
Estamos acostumados a associar as ligas americanas, merecidamente, à organização e eficiência. Por isso, foi com surpresa que o jornalismo do basquete cobriu a negociação de seu contrato nessa semana. Faried, que fez um excelente mundial pela seleção americana, acertou uma renovação por 5 anos no valor de U$ 60mi (U$ 12mi anuais). Até aí tudo normal. O problema é que o contrato não era válido pelas regras da NBA e teve que ser renegociado entre as partes. Acabou custando um pouco mais ao Denver U$ 50mi por 4 anos (U$ 12.5mi por ano) e deve ter ferido o ego de alguém por lá por ter virado uma gafe nacional.
23h - O verdadeiro motivo desse post. PHOENIX SUNS recebe o FLAMENGO. É isso mesmo. O Flamengo, continua o seu ano dos sonhos no basquete enfrentando equipes da NBA na pré-temporada e quis o destino que enfrentasse justamente a franquia pela qual torço em sua estreia. Independente do resultado, será um marco para o basquete brasileiro e um momento histórico para o clube que amo, e para cada um dos jogadores que defenderão o manto rubro-negro. Imperdível esse jogo! Será transmitido para o Brasil na TV fechada, então não perca de maneira nenhuma.
Se tudo correr bem, todos dormiremos antes das 2 da matina.
Em 2011, Derrick Rose e Kobe Bryant formaram a armação do quinteto ideal da NBA. Derrick Rose, acabara de ser eleito MVP e pela primeira vez entrara para o time ideal. Kobe Bryant ganhava a honra pela décima vez, das onze que já abocanhou.
Não faz tanto tempo assim então que os dois dominaram na NBA, mas a temporada passada foi um pé no saco para quem se acostumou a ver suas jogadas espetaculares e jogos inacreditáveis.
Kobe teve múltiplas contusões graves e jogou apenas 6 partidinhas das 82. Muitos consideravam (e alguns ainda acham) que sua carreira está em risco e que ele não será o mesmo.
Rose se deu ainda pior. Depois de ser eleito MVP, Rose jogou apenas 49 partidas das 269 que o Bulls disputou (contando playoffs) e passou por variadas cirurgias nos joelhos.
Por tudo isso, uma noite até insignificante dentro da NBA como a de ontem, pode ser celebrada por seus fãs. Os highlights de suas participações podem ser vistas abaixo. Apreciem cada detalhe pois a espera foi longa. Vamos torcer para que os fantasmas das contusões não os assombrem mais e eles possam nos deliciar com seus talentos por toda a temporada.
Todo viciado em NBA que se preza, perde boa parte da sua vida vidrado em tudo o que acontece na liga americana de basquete, e para o fã brasileiro, nada melhor para isso do que assinar o NBA League Pass.
Os pacotes para o Brasil de NBA League Pass são os seguintes:
Comum: Todos os 1230 jogos da temporada regular em high definition (dependendo da sua banda larga) + todos os jogos dos playoffs + jogos das duas últimas temporadas em arquivo (caso você queira rever algum). Tudo isso sai pela bagatela de U$ 120 ou mais ou menos R$ 300 se o seu banco for tão carrasco quanto o meu.
Premium: Tem tudo o que o Comum possui com o diferencial que você pode escolher a narração (time da casa ou visitante) + um "baú" de jogos históricos + NBA TV ao vivo, onde você pode ficar vendo conteúdo sobre a NBA 24 horas por dia. Esse pacote custa U$ 160 para o Brasil. O que dá uns 400 reais quando chega a fatura do cartão.
Com qualquer pacote você pode ver os jogos pelo computador, playstation, xbox, celular ou tablet. Não é possível dividir com um colega caso os dois queiram ver jogos ao mesmo tempo em locais diferentes, mas dentro de uma mesma rede, é possível ligar quantos aparelhos você quiser (e sua banda comportar).
Tradicionalmente, a essa época do ano, a NBA envia aos seus fiéis
consumidores um código de desconto de 15% do valor do League Pass por
email para estimular a compra de começo da temporada.
Esse ano porém, a história será outra.
Para aqueles felizardos que já possuíam o League Pass da temporada 2013/2014, a NBA está disponibilizando esse desconto de 15% na renovação automática do pacote. A pegadinha porém, é que infelizmente você não pode trocar de pacote para garantir a vantagem. Se tinha o Comum, continuará com ele por U$ 102 (R$ 255). Se possuía o Premium, também estará algemado a este e pagará U$ 136 (R$ 340) pelo pacote.
Existe ainda a opção pelos pacotes mensais (planos de 14 e 19 dólares por mês), mas essa opção irá te deixar suscetível ao humor da cotação do dólar.
Quebrem os porquinhos e aproveitem. Quem já comprou League Pass, dificilmente vive sem ele.