quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Thanksgiving

É hoje o dia de ação de graças. Apesar de existir também no Brasil, é uma celebração típica dos Estados Unidos. Bom pra eles que reservam um dia do ano para celebrar as coisas boas que aconteceram em suas vidas. Ruim para nós porque é um dia sem jogos da NBA.

O Nepoblog decidiu então adivinhar pelo que os GMs de cada franquia estarão agradecendo mais tarde na ceia.

Atlanta Hawks
Obrigado pelo Kent Bazemore. Faz mais da metade do que o DeMarre Carroll fazia por 1/7 do valor.

Boston Celtics
Obrigado pelo elenco que temos. Mesmo sem um ou outro jogador, Brad Stevens (obrigado por esse técnico também) consegue deixar a equipe competitiva para disputar contra qualquer time. Obrigado pela pick do Nets desprotegida no próximo draft também!

Brooklyn Nets
Obrigado pela quadra e pelos uniformes. Pelo time não dá.

Charlotte Hornets
Obrigado ao Portland por me mandar Nic Batum por Gerald Henderson e Noah Vonleh. Obrigado ao Oklahoma por ter me doado Jeremy Lamb por nada!


Chicago Bulls
Obrigado por Pau Gasol continuar Pau Gasol e obrigado por Noah e Gibson não se incomodarem em serem reservas. Obrigado por Rose não ter se quebrado ainda.

Cleveland Cavaliers
Obrigado por LeBron James ter nascido em Ohio.


Dallas Mavericks
Obrigado por Deandre Jordan ter desistido de vir pra cá. Obrigado por 20 anos (ele chega lá) de Dirk Nowtizki.

Denver Nuggets
Obrigado ao Houston Rockets por levar Ty Lawson daqui. Obrigado pelos europeus!

Detroit Pistons
Obrigado por Andre Drummond ser tão bom. Obrigado por Jennings ainda estar machucado e não causando problemas por ser reserva.

Golden State Warriors
Não sei nem por onde começar.
Obrigado pelo Stephen Curry.

Obrigado pelo Steve Kerr.
Obrigado pelo Draymond Green.
Obrigado pelo Stephen Curry.

Obrigado pela melhor torcida da NBA.
Obrigado pelo Klay Thompson.
Obrigado pelo Stephen Curry.

Obrigado pelo Harrison Barnes.
Obrigado pelo Andre Iguodala.
Obrigado pelo Stephen Curry.
Obrigado pela Riley Curry também.


Houston Rockets
Obrigado por poder culpar o técnico, mesmo que tenha sido eu quem o coloquei lá.

Indiana Pacers
Obrigado por Paul George voltar inteirinho.

LA Clippers
Obrigado por poder pagar milhões ao meu filho e poder colocá-lo pra jogar (mesmo ele sendo peba).

LA Lakers
Obrigado pelo Huertas. #brinks. Obrigado por ser o último ano de contrato do Kobe Bryant.

Memphis Grizzlies
Obrigado pela desaceleração da conferência Oeste.

Milwaukee Bucks
Obrigado pela Grécia.


Minnesota Timberwolves
Obrigado por me deixarem ficar com Andrew Wiggins e Karl-Anthony Towns.

New Orleans Pelicans
Obrigado pelo tal do Anthony Davis. Mesmo que meu técnico desenhe mais jogadas pro Ish Smith.

New York Knicks
VALEU LETÔNIA por nos tornar relevantes de novo!!


Oklahoma City Thunder
Obrigado por Russell Westbrook e Kevin Durant serem capazes de mascarar o tanto de talento que eu deixei escapar nos últimos anos.

Orlando Magic
Obrigado pelo Coach Skiles ser o cara que esse time precisa para amadurecer por uns dois anos, até ninguém do time mais aguentar olhar pra cara dele e eu precisar trocá-lo.

Philadelphia 76ers
Obrigado por não ter rebaixamento na NBA.

Phoenix Suns
Obrigado pela constante injeção de talento jovem, mesmo que nós não sejamos capazes de capitalizar essa habilidade de garimpar talento.

Portland Trailblazers
Obrigado ao Nets por me doar Mason Plumlee e me ajudar a esquecer o timaço que tinha até ano passado.

San Antonio Spurs
Obrigado pela fonte da juventude.

Sacramento Kings
Obrigado pelo Rondo do Boston Celtics ter aparecido ao invés do zumbi do Dallas Mavericks.


Toronto Raptors
Obrigado pela dieta do Lowry, sucesso do Scola e pelo Drake ser nosso fã.

Utah Jazz
Obrigado por ninguém me perguntar como é que o Raulzinho é meu PG titular.

Washington Wizards
Obrigado por ter Wall, Beal e ainda ser um potencial destino de Kevin Durant.


Nepoblog
Obrigado pela volta do Café Belgrado e por essa temporada cheia de coisas maravilhosas da NBA.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Clippers vs Warriors - Rivalidade ou Freguesia?

Nessa temporada não se fala em outra rivalidade. De 2012 pra cá, foram inúmeros eventos onde os dois times se pegaram. O melhor resumo que existe sobre ela (e que merece muito ser lido) está aqui.

Mas quando os jogos passam a dar o mesmo resultado sempre, será que não passa a ser freguesia? Antes da temporada começar, saíam faíscas até nas declarações. Agora com a bola rolando, Warriors invencíveis até o momento e já com 2 vitórias contra o time de L.A. o discurso já começou a mudar. Redick, CP3 e até Doc Rivers já deram diversas declarações elogiosas aos rivais campeões.

E ontem, mesmo abrindo 23 pontos de vantagem no primeiro tempo e colocando 10 pontos a menos de 6 minutos pro final, os Clippers não conseguiram bater os seus Papais Warriors. O time de San Francisco é uma locomotiva imparável e seu maquinista é um mago imprevisível e impiedoso. Mesmo não participando efetivamente dos lances, Curry não sai da cabeça dos jogadores do Clippers. Com o jogo equilibrado e chegando ao final, os caras de Los Angeles não conseguem evitar de pensar que Curry vai acabar com eles.

Reparem nesse lance:

1) Fundo bola pro Warriors e cada um marca o seu. Com apenas 5 segundos pra arremessar e sem tanto espaço pra trabalhar, os 4 Warriors ocupam praticamente o mesmo espaço na esperança de usar screens para confundir seus marcadores. O ideal seria achar Curry ou Thompson para concluir a jogada.



2) A jogada se desenvolve. Klay tenta fugir da marcação mas Crawford sabe que deve acompanhá-lo. A ação toda continua acontecendo no mesmo canto. Curry tenta ir ao fundo buscar a bola mas recua. Ao fazer isso, os 4 jogadores do Clippers reagem com tensão. Os 4 ficam virados pro MVP na certeza de que ele vai receber a bola e colocar um punhal em suas costas. Ninguém liga que Draymond Green agora tem o caminha livre pro aro.


3) Paul Pierce tem pelo menos a decência de agarrar Harrison Barnes, mas o trio de ouro do Clippers, que tanto já perdeu pra Curry e seus arremessos incompreensíveis todos ficaram comprometidos no lance. CP3, Blake e DJ iriam perder mais uma.

Nenhum jogo se resume a um lance só. Mais uma vez, foi o ultra mega small ball que acabou com os Clippers. No último quarto Green, Barnes e até Klay Thompson defenderam com muita competência Blake Griffin. O time aceita qualquer troca na marcação e dobra com maestria quando necessário. 

Mesmo com toda essa preocupação, Curry guardou mais 40 pontos nessa partida (6 bolas de 3).

LeBron James e os Cavaliers também sofreram nas finais contra essa formação que encerra os jogos do Warriors. Não tem solução fácil pra resolver esse caos. Podemos estar vendo a melhor campanha de todos os tempos. Vamos torcer para que o time continue com essa saúde impecável e entrosamento perfeito. Assim, esse grupo vai continuar transformando rivais ferrenhos em fregueses embasbacados.



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#Giannis

Você já deve ter reparado aqui no Blog minha admiração pelo #GreekFreak Antetokounmpo. E aqui vai a prova 9.999 do porque você também dever amá-lo:

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sobe e Desce

Subindo


* Conferência Leste

Sabia que apenas 3 times do Leste estão abaixo dos 50% no momento? Philadelphia e Brooklyn juntos somam 2 vitórias (ambas do Brooklyn Nets) e 22 derrotas! Porém os outros times do Leste estão representando bem a conferência (incluindo os Bucks que é a outra campanha negativa com 5-6).

Não dá pra cravar que será a tônica da temporada e talvez 4 dos cinco principais candidatos ao título estejam no Oeste mas o começo é promissor.

* Andrew Wiggins

Ano passado Wiggins era muito bom pra um rookie. Esse ano ele é muito bom e ponto final. O canadense de 20 anos é a bola de segurança do Minnesota e está ainda mais agressivo. Começou um pouco lento na temporada mas já tem média superior a 20 pontos por jogo e já é um dos jogadores que mais batem lances livres em média.

* Phoenix Suns 

*Imagem RealGM

Pode até não parecer pela campanha (6-5) mas o meu Phoenix vem fazendo uma excelente temporada. Nesse gráfico acima dá pra ver que a equipe é uma das quatro presente no top 10 de eficiência ofensiva e defensiva. A companhia é de elite: Warriors e Cavs os últimos e finalistas além do poderosíssimo Spurs. Das quatro equipes, o Suns é a única que está entre as equipes jovens. Talvez até por essa juventude, a campanha ainda não repita o poderio estatístico alcançado. Ontem mesmo a equipe tomou a frente a liderença no último período contra o Bulls mas não conseguiu fechar o jogo.

*DeRozan

Esse sobe muito!


Descendo

*Houston Rockets

O outro finalista do Oeste de 2015 tem passado por maus bocados nessa temporada. A eficiência de James Harden despencou. Se a ideia de trazer Ty Lawson foi pra que ele fosse um segundo playmaker da equipe, então ela tem falhado miseravelmente. Lawson não encaixou no esquema ofensivo do Houston (que é basicamente bola no Harden) e tem comprometido constantemente na defesa. O time tem jogado mal e até as vitórias tem sido bizarras. Ontem, já com técnico novo, a equipe escapou de perder em casa para um Portland que tem uma sequência de derrotas ainda pior graças à uma cesta espírita de Brewer.  

Repare como muita gente já tinha ido embora

*Anthony Davis e os seus Pelicanos

Devia ser a temporada mais marcante da carreira de Anthony Davis até agora. Um dos principais candidatos a MVP, e a equipe com a expectativa de repetir participação nos playoffs, dessa vez até com uma posição melhor, mas... A equipe tem apenas uma vitória, é o lanterninha do Oeste e tem a metade das vitórias do Lakers.

* Nick Stauskas

ooops



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Presepadas Aliviantes

Bem amigos, depois dos acontecimentos da última sexta-feira me pareceu ser sem sentido falar de coisas tão triviais como esportes.

O tempo cura tudo, inclusive a falta de vontade de apreciar a NBA.

Pra curar um pouco da deprê nada como um raro double flop!


Westbrook dispensa apresentações e é certamente um dos 8 melhores jogadores da liga e Marcus Smart é um dos melhores armadores jovens que a NBA tem. Isso não os deixa imunes às presepadas!


Ainda bem que os juízes não marcaram nada.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O Urso Hibernou


Em 2010, o Memphis Grizzlies fez uma contratação pouco badalada. Trouxe para a equipe o ala-armador do Boston Celtics Tony Allen por uma pechincha (10 milhões por 3 anos). Pechincha porque naquele mesmo ano, para a mesma posição os seguintes jogadores tiveram salários superiores ao de Allen: 

Anthony Morrow (12mi/3 anos)
Ronnie Brewer (12,5mi/3 anos)
John Salmons (40mi/5anos)
Randy Foye (8.5mi/2 anos)

Poucos esperavam que o impacto dessa contratação seria tão grande.

Sem Tony Allen, a franquia tinha ido aos playoffs apenas 3 vezes. Com Allen, a equipe jamais deixou de fazer playoff (5 temporadas seguidas). Sem Allen a equipe jamais passou do primeiro round. Com Allen já passou 3 vezes dessa fase, inclusive fazendo final de conferência em 2013.

Claro que a equipe contou com a evolução de diversos jogadores que já estavam no elenco como Marc Gasol e Mike Conley. Allen não é, nem nunca foi, o principal jogador dessa equipe. Mas não dá pra negar que ele dá a cara a ela. É a alma do time e personifica o espírito da equipe.

Numa era onde um ala-armador da NBA precisa acertar pelo menos 40% dos seus arremessos de 3 pontos, Tony Allen passa longe da marca, acertando menos de 30% na carreira. O desempenho pífio da temporada regular ainda parece excelente quando comparado com os playoffs, onde as defesas dão menos espaço. Em playoffs a média de Tony Allen é de inacreditáveis 10%.

Como ele pode ser tão importante tendo esse tipo de número? Simplesmente porque ele compensa na defesa. Capaz de atrasar praticamente qualquer jogador de perímetro, Allen é uma peste como defensor. Não dá sossego pra ninguém e entra na cabeça dos adversários em playoffs. Com ele, a defesa do Memphis se tornou uma das melhores da NBA. Campanhas de 50 vitórias por temporada começaram a se acumular e o Memphis deixou de ser franquia minúscula e passou a ser um temido oponente jogando aquele basquete mais tradicional. 

Os dois grandalhões no garrafão (Marc Gasol e Zach Randolph) são o centro da equipe, tanto na defesa quanto no ataque. Enquanto a maioria das equipes tem apenas um jogador de PESO para o garrafão, o Memphis sempre contou com essa dupla sinistra e um reforço interessante vindo do banco. Kosta Koufos, Ed Davis, Brandan Wright... A ideia é vencer o jogo no interior, perto da cesta e ali fazer a sua vantagem para vencer os jogos. No perímetro Allen e Conley são excelentes marcadores. O basquete não é vistoso como o das outras excelentes equipes do Oeste, mas vence a grande maioria dos jogos.

Pelo menos vencia. 

O começo da temporada tem sido preocupante. É perigoso apostar contra uma equipe que encontrou tanto sucesso jogando dessa maneira, mas arrisco dizer que a fórmula tá vencida. O ataque do Memphis é simplesmente o pior da NBA. Entre as 30 equipes, ninguém faz menos pontos que eles. Conley e Gasol estão irreconhecíveis nessa temporada. Ainda é bem cedo na temporada (hoje farão apenas a décima partida no ano) e eles tem tempo de sobra para encaixar a defesa e voltar a vencer seus jogos, mas a impressão que tenho é que a falta de alternativas dentro do elenco estão prejudicando demais. Tudo bem que Tony Allen não seja um especialista em tiros de 3 pontos, mas não dava pra trazer unzinho que fosse e colocar no elenco?

A equipe como um todo acerta 26% das tentativas de 3 pontos e mesmo o fato da equipe não arremessar tanto daquela posição, apenas torna a equipe ainda mais previsível. Também é esperado que depois de 5 anos batendo e apanhando barbaridade nos garrafões, Gasol e Randolph começassem a dar sinais de declínio. Ainda mais sem espaço pra trabalhar.

A pergunta que fica é: se Tony Allen é a cara da equipe, como essa equipe se encaixa para onde a NBA tá indo?

Essa semana a franquia se mexeu e trouxe Mario Chalmers, armador bicampeão pelo Miami Heat. Ele veio em uma troca pelo esloveno Beno Udrih. Chalmers é um arremessador até decente, mas nessa temporada fez apenas 1 cesta de 3 pontos em 11 tentativas.

Hoje a equipe tenta reencontrar o seu bom basquete enfrentando um adversário conhecido. A equipe recebe o Portland Trailblazers, justamente a franquia que o Memphis derrotou nos últimos playoffs. Os Blazers que contavam então com LaMarcus Aldridge e Nicolas Batum foram eliminados por 4 a 1 e acabaram fazendo uma renovação completa no elenco, mesmo assim estão com campanha superior aos Grizzlies nesse momento. 

Quem sabe uma surrinha no freguês seja justamente o que o Memphis Grizzlies precisa pra voltar aos trilhos. Ficarei na torcida pois o que o Warriors faz é insano, o que o Spurs faz é lindo, mas o mundo precisa das diferenças e o que o gordinho faz em Memphis também é muito bacana.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Quarta Doida + Pedida do Dia

Cair com Estilo


As quartas de NBA sempre são loucas. Ontem foram nada menos que 22 equipes em quadra e isso nos rendeu diversos lances incríveis e alguns outros inusitados.

Kelly Olynyk é um cara legal. O canadense tem toda a pinta de ser um bom rapaz (apesar de ter custado ao Kevin Love uma chance de disputar as finais da NBA ano passado) e tem um certo jeitão desengonçado que é meio carisma. O problema é quando esse jeitão desengonçado lhe faz cair de bunda no chão e ceder a enterrada mais fácil da carreira do Chase Budinger.


Esse lance me fez lembrar de outro que aconteceu a poucos dias. Tim Duncan é um dos melhores de todos os tempos e assim como Buzz Lightyear, ele sabe a diferença que faz cair com estilo:



Festival de Game Winners

Algumas vezes os jogos de basquete se resumem àquela última jogada. Os caras passam horas jogando e depois de tanto tempo, um simples vacilo (ou um super acerto) numa jogada de poucos segundos decidem o estado de espírito em que milhares de pessoas irão dormir naquela noite. Ontem, tivemos vários desses lances.

Denver vs Bucks

Esse não foi nada bonito. Gallo ficou enrascado na lateral e arremessou praticamente sem chance nenhuma de acertar. Serviu como assistência para o Manimal Faried carimbar nova vitória para o time das montanhas.


Magic vs  Lakers

Não é novidade pra ninguém que a fase do Lakers não é boa, mas perder assim já é demais. O time fez uma partida bem decente contra o Magic (que perdeu Oladipo durante o jogo com sintomas de concussão), e acabou perdendo com uma cesta magnífica de Vucevic no estouro do cronômetro. O montenegrino é um exímio jogador ofensivo mas não costuma meter essas bolas com frequência. Mostrou muita qualidade e sangue-frio. Detalhe que ele estava voltando de contusão e começou a partida no banco.


Hornets vs Knicks

Esse jogo foi tão louco que teve dois game winners. Infelizmente o do novato sensação Kristaps Porzingis não valeu. O rapaz tinha apenas 6 décimos de segundo para arremessar e acabou gastando um pouco mais do que isso. O passe não veio legal e ele precisou puxar a bola lá de baixo pra aprumar o arremesso. 

Poucos segundos antes, Cody Zeller aproveitou uma distração criada por Jeremy Lin para se desmarcar e fazer o game winner que valeu na partida.

Esse valeu

Esse não :(

Pedida do Dia

Não dá pra perder Stephen Curry e os Warriors. E hoje eles jogam em Minnesota contra os Wolves que contarão com a volta de Wiggins.

Poderia até escrever mais alguma coisa, mas vou deixar apenas dois lances de Curry ontem. Não perca!


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Voltei!

A NBA é apaixonante. Mas também é um negócio. Emprega milhares de pessoas enquanto movimenta a vida de milhões. Para quem acompanha avidamente mundo afora o dia a dia da NBA, o período da free agency é divertido, surpreendente e absolutamente excitante. Para quem é apaixonado por uma franquia, mora naquela cidade e trata o time como parte da família, pode ser um período de festa, indiferença ou até de luto.

Antigamente, os jogadores tinham paixão ($$) por cidades com grandes mercados. Quem não queria jogar nos Lakers? Além de ser um time tradicionalmente forte, estar exposto em um grande mercado significava conquistar fãs e se tornar uma opção de marketing. Um belo reforço ao salário dos jogadores. 

Hoje em dia não é bem assim. Claro que deve ser bacana jogar em franquias de muitos títulos, fãs e história. Mas com a globalização, a facilidade de se assistir a qualquer jogo e o boom das redes sociais, qualquer franquia é franquia. Se você for bom, estará na mídia e faturará. Escolher seu time na free agency agora virou questão de prioridade.

A free agency de 2010 de LeBron James, é o caso mais emblemático de todos os tempos. Na época, foi considerado um crime de proporções gigantescas abandonar a franquia de Cleveland (que tinha elenco duvidoso, dono idiota, técnico bizarro e sem perspectiva nenhuma de futuro além do próprio LeBron) para ir ser um "caçador de anel" em Miami. A opinião pública exigia de LeBron James que ele fizesse de tudo para conquistar o título em Cleveland. 



Desde então, a percepção mudou. Quem pode ser tão pilantra a ponto de criticar um jogador que deseja nada além de vencer? LeBron James recebeu um salário menor para jogar com Wade e Bosh. Deve ter recuperado essa "perda" muito bem com uma exposição ainda maior conquistada por seus títulos e pelo seu legado. 

Foi vaiado por uma temporada inteira em qualquer arena que ia. Depois foi ovacionado por um país todo por suas vitórias e exibições impressionantes. Que bom que LeBron James decidiu levar seus talentos a South Beach. Nos brindou com uma história maravilhosa. Pra coroar, voltou pra Cleveland, que não por acaso, já tinha um time muito mais promissor do que LeBron James deixou pra trás. Não por competência da franquia e sim por ter se tornado um lixo desde a saída do astro. Como a NBA premia os piores da liga todo ano com escolhas altas no draft, a equipe que nunca mais tinha pegado um playoffzinho se armou com jogadores jovens e promissores.

Quem mais gostou dessa movimentação toda? Todos os jogadores que desejam vencer.

LaMarcus Aldridge não tem nem de longe o mesmo peso de LeBron James. Mesmo assim, foi um monstro por muito tempo em Portland. All-star várias vezes, All-NBA outras e considerado um dos 10 melhores bigs da liga. Com arsenal ofensivo pra lá de versátil, LaMarcus guiava Portland quase todo ano aos impiedosos playoffs do Oeste. Sempre saiu de mãos vazias. 

Quando LaMarcus decidiu que não continuaria em Portland, ninguém piscou. O mundo da NBA não se revoltou. "Vai pro Spurs, que já tem um dos melhores times de todos os tempos? Que bom pra ele." 

Em Portland porém, a situação é outra. A linha de raciocínio da direção foi: Sem LaMarcus? Sem playoffs. 

Adeus Batum, vai curtir o time do Jordan lá em Charlotte. Wesley Matthews tá querendo um aumento? Vai pedir pro Cuban lá em Dallas. Robin Lopez seu contrato acabou? Procura aí o Phil Jackson que ele passou por aqui perguntando por você. Aproveita e leva o Afflalo.



O time então decidiu investir em Damian Lillard, um talento ofensivo brilhante e nas demais peças jovens que viviam nas sombras desses talentos maiores. Fez contratações pontuais na free agency e veio pra temporada sem tanto compromisso com a vitória. O que vier é lucro.

Para o torcedor porém, apaixonado e acostumado às vitórias, LaMarcus era o símbolo da esperança. Abandonar um time que conquistou diversas vezes 50 vitórias na temporada não é fácil. 

E essa noite, a tabela da NBA traz LaMarcus de volta à sua antiga casa. Jogará contra seus antigos companheiros e enfrentará o que quer que seus antigos fãs lhe ofereçam das arquibancadas. Vaias, aplausos ou as duas coisas. Provavelmente vai enfrentar também as emoções que vão aflorar ao assistir um vídeo-tributo pelos serviços prestados à franquia (uma nova moda na NBA que já tá perdendo o apelo por ser previsível).

Parece bobagem, mas é um ritual importante para os jogadores, enfrentar seus antigos times. Hoje ele se tornará menos Blazers do que antes. Pode assim se dedicar inteiramente a ser dos Spurs e a fazer o que ele decidiu fazer: ser um campeão.

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A Volta do que Não Foi!

*meme by Cotovelo

Bem menos amistosa será a volta de DeAndre Jordan à Dallas. Tecnicamente ele nunca foi jogador da franquia do Texas, mas durante o período de moratória da free agency onde os jogadores podem negociar mas não assinar com as equipes, ele se comprometeu a assinar com o time do excêntrico dono Mark Cuban com a promessa de ser a cara da franquia e se tornar um superstar na NBA (status que seus companheiros de Clippers Chris Paul e Blake Griffin ostentam).

Dias depois de se comprometer porém, Jordan se arrependeu e se tornou incomunicável para os representantes de Dallas. Entrou em contato com seu antigo chefe e falou que queria voltar. A situação ficou ainda mais esdrúxula quando jogadores das duas equipes começaram uma guerra de Emojis no twitter dando a entender que estavam indo ao encontro de DeAndre Jordan. 

#essediafoiloko

Como esperado, ninguém em Dallas ficou feliz com a conduta de DeAndre Jordan, e hoje os torcedores vão poder demonstrar isso de pertinho. 


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Pelo Flip

Quando Kevin Love decidiu que não queria mais jogar pelo Minnesota Timberwolves, a primeira reação pública foi de pena pela franquia de Minneápolis que via seu melhor jogador desde Kevin Garnett abandonar o barco sem sequer ter jogado uma partidinha de playoffs.

O futuro não era bonito: o companheiro de garrafão de Love, Nikola Pekovic até hoje não consegue ficar em quadra dois minutos seguidos sem se machucar. Ricky Rubio chegou na NBA com status de jogador-sensação mas não parecia ter evoluído nadinha desde que chegara à NBA. O resto do elenco contava com apenas um jogador de relativo destaque: Kevin Martin e mesmo este já dava sinais de declínio.

O que aconteceria então com essa pobre franquia? Nem mesmo o draft parecia ajudar muito, já que a equipe estava presa num espaço terrível na NBA: a mediocridade. Nem disputava pra valer e nem pegava uma escolha boa do draft. Sua escolha 13 no draft de 2014 não prometia mudar o curso da franquia.

Mas eis que apareceu um salvador. Um salvador campeoníssimo da NBA e um dos maiores de todos os tempos: LeBron James!!

LeBron James nos Wolves?? Claro que não!! Mas ao preparar sua volta ao Cleveland Cavaliers, LeBron James precisava de um time para lhe ajudar a disputar títulos. Cleveland possuía a primeira escolha do draft 2014. Excelente para qualquer time. Não suficiente para LeBron James. O Cleveland então ofereceu ao time de Minneápolis o negócio dos sonhos de qualquer GM:

- Oi, você poderia me mandar esse jogador caríssimo e que não quer mais ficar com vocês em troca desse canadense Andrew Wiggins que acabei de escolher com a primeira escolha de um dos drafts mais aguardados e comentados de todos os tempos? O salário dele vai ser limitado por muito tempo, o potencial dele é absurdo e de quebra, ele tem um jogo de post up que já funcionará na NBA e pula até encostar a cabeça no teto. Vai?

E os Wolves foram.

Depois de um ano de novos problemas físicos entre Rubio e Pekovic, e grandes mostras de talento de Wiggins, os Wolves foram péssimos de novo. E isso foi ótimo. Nova primeira escolha do Draft.

Orquestrando tudo isso, meio na base do bumba meu boi estava o GM Flip Saunders. Flip foi o técnico dos Timberwolves durante praticamente toda a era de Kevin Garnett. Depois fez um trabalho pra lá de decente com os Pistons e deu umas pebadas pelo Wizards.

Voltou para os Wolves na posição de GM em Maio de 2013, com a situação de Kevin Love já ficando periclitante. Vai ser sempre lembrado como o GM que não entrou em pânico. Era natural que um GM novato, buscasse logo fechar uma troca por Love antes que o contrato deste acabasse e a equipe ficasse a ver navios. Flip teve paciência e essa paciência lhe rendeu Wiggins. Ele até decidiu acumular a função de técnico também. Já que o time ia perder, pra que pagar alguém pra isso?

Em 2015, Flip fez mais uma negociação carismática. A equipe que havia investido em Thaddeus Young, ala-pivô bom, mas nada demais, decidiu que não valia a pena continuar com ele. Thaddeus já não tinha muito valor de troca, então Flip Saunders fez uma troca pra lá de inusitada. Trouxe de volta Kevin Garnett, o maior nome da franquia e lhe deu a missão de ser exemplo para a garotada, já que em quadra KG não contribui nem de longe com o que fazia antes.

No Draft desse ano então, com posse da primeira escolha, Flip Saunders dá sua última grande contribuição direta aos Timberwolves: escolhe o dominicano Karl-Anthony Towns. Meses depois, a NBA perdia Flip Saunders para o câncer.

                                         *vídeo exibido na abertura da temporada em casa. 
                         obs: Se der uma travadinha, pule para uns 50 segundos que funciona.

O time que recebeu em choque a notícia, prometeu dedicar essa temporada a ele. O time que ele deixou aqui é talentoso, jovem e MUITO divertido.

Ricky Rubio, finalmente parece 100% de saúde e tem mostrado um aspecto novo no seu jogo: não tem mais medo arremesso de meia distância. Wiggins continua a mostrar doses cavalares de amadurecimento. Karl-Anthony Caos aparenta ter potencial digno de Anthony Davis e a equipe ainda conta com o campeão de enterradas Zach Lavine, Gorgui Dieng e o MVP da última Euroliga e calouro na NBA, Nemanja Bjelica.

Talvez não dê pra chegar aos playoffs, mas estarei torcendo fervorosamente para que isso aconteça. Toda equipe em formação precisa de experiência de playoffs, mesmo uma varrida contra, para se tornar realmente forte.

A equipe então busca hoje a primeira vitória em casa na temporada (perdeu as duas em casa, ganhou as quatro que disputou como visitante) contra outra equipe que também deseja acabar com a seca de playoffs: Charlotte Hornets. Será um jogo interessantíssimo.

Não vacile ou você vai acabar perdendo coisas como essa...



como essas...



como essa aqui...




ou Deus te perdoe, como essa:

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O Reggie Jackson vai te pegar! + Pedida de Hoje!

Com os novos contratos de transmissão chegando, tá entrando mais grana do que nunca na NBA. Nada mais justo então, que os jogadores sejam recompensados por isso. Os contratos assinados na última offseason foram rechonchudos e deixou alguns jogadores que assinaram os contratos nas regras antigas meio #chateados.

John Wall com uma reclamação digna de "Classe Média Sofre", se mostrou deprê por receber apenas 80 milhões em 5 anos. E justificou a frustração dizendo que é o mesmo salário que Reggie Jackson recebeu agora.

Mas quem é esse Reggie Jackson que deixou o nosso querido Wall de cabelo em pé com seu contrato?

Jackson fazia parte do Oklahoma City Thunder até a temporada passada. Foi trocado no meio da temporada numa negociação complicada que enviou para a equipe de Durant e Westbrook o pivozão turco Enes Kanter. Jackson era um ótimo backup para Westbrook mas queria um time pra chamar de seu. Fez um fim de temporada digno pelo Pistons e recebeu essa extensão cabulosa.

Merecido o contrato? Por mais grana que seja, o negócio parece bom pois Reggie vem liderando um time renovado do de Detroit para uma excelente campanha de 5 vitórias e 1 derrota até aqui. 

Mais impressionante ainda: dos 23.2 pontos que o rapaz de 25 anos vem anotando por partida, nada menos que 9.5 foram marcados no último período. Ele foi o principal responsável pelas recentes vitórias longe de casa na conferência Oeste contra Suns e Portland (veja vídeo abaixo!!). Claro que Drummond é um monstro capaz de controlar os garrafões, mas não é nada confiável para fechar uma partida ofensivamente. O grandalhão que está com MÉDIA SUPERIOR A 20 REBOTES POR JOGO é terrível na linha de lance livres e costuma sumir ser ignorado ofensivamente quando o jogo entra nos momentos decisivos.



Então não fique de bobeira. Essa noite teremos um baita jogo na Oracle Arena, casa dos Warriors, com um confronto direto entre Curry e Jackson. Drummond vs Joga Bonito. Será épico, imperdível e tudo o mais. 


Detroit Pistons @ Golden State Warriors01:30 da madrugada (horário de Brasília)


sábado, 7 de novembro de 2015

Garbage Time - Imagem do Dia

Quando um jogo já definido vai chegando no final, os jovens e os pebas começam a se agitar no banco. Os caras estão sempre loucos por uma chance de conquistar o carinho da torcida, do técnico ou quem sabe de encaixar uma jogada no top10.

Assim, quando Tyler Hansbrough, ídolo de North Carolina e jogador dos Hornets entrou na derrota contra o San Antonio, tava cheio de esperança de conquistar algum espaço na equipe. Não contava porém, que precisaria enfrentar um gigante (literalmente).

O Vine a seguir ganha com folga o prêmio de imagem do dia:



Boban Marjanovic é novato na NBA, tem 27 anos e mede 2 metros e 22 centímetros.

KB @ MSG

Nunca fui fã de Michael Jordan, logo, é natural que não morra de amores pelo jogador mais parecido com ele que já apareceu.

Kobe Bryant é dono de uma carreira absurda, vitoriosa e sensacional. E apesar de caminhar para um fim melancólico, não tem como ignorar que ele é um dos maiores jogadores da história do basquete, consequentemente, um dos maiores esportistas mais talentosos de todos os tempos.

Essa carreira cheia de títulos, recordes e maravilhosas jogadas traz ainda um charme semi-secreto que é puro caos: Como ele DEITA em Nova Iorque. Especificamente, no MSG. Quando rookie, em 1996, Kobe jogou apenas 3 minutinhos na vitória do Lakers sobre os Knicks de Pat Ewing. De lá pra cá, mais 14 jogos no lendário ginásio, diversos shows de Kobe e uma média pesada de quase 31 ppg.

Ao todo, Kobe jogou 15 partidas contra os Knicks no ginásio, conquistou 10 vitórias e também a torcida adversária. 

Neste domingo, pode fazer a sua última partida no ginásio. Lakers e Knicks já não são protagonistas na NBA, mas pode ter certeza de que a partida será acompanhada de perto por milhões de fãs de basquete e que todos concordaremos com a cabeça quando a torcida do Knicks aleatoriamente começar a gritar o nome de Kobe Bryant nas arquibancadas.

Aí embaixo, um vídeo sobre a partida mais acachapante que um adversário dos Knicks já realizou no lendário ginásio.


Rapidinha:


O talentoso e meio desengonçado pivô novato do Knicks vem surpreendendo positivamente (já que muitos esperavam que ele nem contribuísse nessa temporada). Abaixo um comparativo sobre o começo da carreira bem PRESEPEIRO, dica do @ocafebelgrado:

Blake Griffin: 111 pontos, 60 rebotes em 205 minutos.
Anthony Davis: 96 pontos, 50 rebotes em 170 minutos.
Kristaps Porzingis: 74 pontos, 50 rebotes em 144 minutos.



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Pedida do Dia

Sexta é dia de rodada recheada na NBA. Nos EUA, rola rodada dupla na ESPN, aqui no Brasil na TV a ESPN costuma transmitir o primeiro jogo, mas quem tem o League Pass (obrigatório) não precisa se prender a isso e pode se fartar de ver jogo.

Então aqui vai a nepodica de jogo imperdível do dia:

1:30 da madrugada (horário de Brasília)
Denver Nuggets @ Golden State Warriors




Até tentei sair do lugar comum e sugerir que todos assistissem ao jogaço entre Hawks e Pelicans (Hawks mais uma vez é melhor do que o que se esperava e os Pelicans precisam desesperadamente de um jogo absurdo de Anthony Davis pra tirar a uruca), mas não dá. Stephen Curry está melhor do que nunca e a energia na Oracle Arena é simplesmente surreal. Não tem nada mais bonito na NBA no momento (se é que já teve algum dia). Pelo lado do Denver, olho no rookie armador Mudiay (ter carta branca pra fazer o que quiser na quadra) e na temporada malandra que Gallinari vem fazendo.

Outro lado bom: o jogo é tão tarde que dá tempo de voltar do happy hour e assistir tranquilo ao espetáculo.



Imagem do dia 05.11.2015

Todos os dias a NBA nos oferece dezenas de imagens espetaculares. Aqui vão as 3 melhores de ontem:


3º Mike Dunleavy Jr. 

O jogo entre Chicago Bulls e Oklahoma City Thunder foi espetacular. Kevin Durant e Derrick Rose jogaram perto do nível de MVP que já conquistaram, mas quem roubou a cena mesmo foi Dunleavy. Espetacular seu visual. Machucado gravemente, o ala vai ficar de molho por muito tempo, mas certamente fez a diferença ontem!


2º Damian Lillard



Aldridge, Batum, Matthews e López se foram. Do quinteto titular dos Blazers apenas Lillard continuou no time. Assinou uma maravilhosa extensão com o Portland (5 anos, 120 milhões de dólares) e recebeu carta verde pra disparar. O engraçadinho guardou ontem nada menos que 7 bolas de 3 pontos na vitória sobre o Memphis. Claro que ainda é cedo mas entre as "duplas" da NBA apenas Durant e Westbrook marcaram mais pontos que Damian Lillard e CJ McCollum até agora.

1º Dwyane Wade

Woow! Wade não se contentou em evitar que Ricky Rubio cortasse a diferença na última posse antes do intervalo. Roubada, Spin e Espetáculo!



Claro que não dá pra contar com uma bola dessa todos os jogos mas é interessante notar que Wade tem sido surpreendentemente eficiente em suas bolas de 3 pontos na temporada. Ele que acertou menos de 30% das tentativas que tentou na carreira, converteu até agora metade das que tentou (4 de 8) em 4 jogos na temporada. Se conseguir adicionar essa faceta a seu jogo (35% já seria excelente pra ele), poderá compensar um pouco a queda da sua capacidade atlética sobrehumana de outrora.